HARLEM RENAISSANCE

“Não aguento o silêncio. Sempre preciso de música tocando na minha cabeça. Ela equilibra as coisas. Preenche o vazio. Quanto mais música no mundo, menos vazio o mundo será”.

RENASCENÇA DO HARLEM

 

A Renascença do Harlem foi um movimento revolucionário nos Estados Unidos por volta de 1920. É um movimento de identidade negra conhecida como “New Black Movement”. O movimento surgiu pelo deslocamento da primeira Guerra Mundial (TYLER, 1992).

Durante o período vários artistas usavam a música para reduzir o preconceito das intersecções entre as classes e, inclusive, o “som” advindo, principalmente, do toque do Blues e o Jazz chamava atenção e agregava para novas expressões culturais. É um movimento que reuniu várias pessoas como professores, escritores e músicos da época trazendo um orgulho racial (NGANGA, 2021).

Alguns dos escritores, professores e músicos da época (NGANGA, 2021): Jessie  Redmon  Fauset  (escritora),  Langston Hughes (escritor), Nella Larson (escritora) Countee Cullen (escritor), Aaron Douglas (pintor), Georgia  Douglas  Johnson  (escritora)    Zora  Neale  Hurston  (escritora  e  antropóloga),  Duke Ellington  (músico),  Marian  Anderson  (cantora),  Ivie  Anderson  (cantora)  Paul  Robeson (ator/cantor),   Bessie   Smith   (cantora),   Louis   Armstrong   (músico),   W.E.B.   Du   Bois (sociólogo/historiador),  Alain Locke  (filósofo),  Marion  Thompson  (historiadora),  dentre outros.

Vale mencionar que neste post vamos destacar o papel da música.

 

EVENTO CULTURAL

 

Como observado, este movimento marcou o orgulho racial, expressões criativas e intelectualismo. Embora importantíssimo é pouco lembrado na geração atual e pouco mencionado nas redes sociais que não destaca tal feito. Dessa forma, o enfoque no Blues e no Jazz para a Renascença do Harlem merece respeito e temos em aprender sobre esse período artístico produzido pelos afro-americanos durante as décadas de 20 e 30 do século XX marcada pelas implicações sócio-economico-culturais.

A música enriqueceu em vários estilos, sendo tocada por grandes artistas como Louis Armstrong, compositor do movimento Harlem. Além disso, a análise das letras das músicas cantadas e tocadas no movimento trazem o marco histórico de como foi essa época e, novamente, pouco conhecida nesta geração.

Dessa forma, este post visa trazer a reflexão para a Renascença do Harlem através das músicas tocadas por grandes nomes desses gêneros como Bessie Smith, Cab Calloway, Duke Ellington e Ella Fitzgerald.

 

⁠”Você não canta para se sentir melhor. Canta porque é um modo de entender a vida”.

 

Portanto, ao contextualizar esse marco na historia vemos que o movimento produziu alguns dos maiores pensadores dos tempos modernos, bem como cantores e a partir da música nota-se uma visão panorâmica deste movimento artístico-cultural. Vale destacar que o movimento produziu efeitos significativos tendo continuidade de suas ideias e ações para outras localidades gerando estímulos a varias culturas (NGANGA, 2021).

Isso serve como motivação, pois um evento marcado pela primeira Guerra Mundial tornou-se um marco histórico para toda população e gerando uma oportunidade para várias culturas que abraçaram a ideia.

Dessa forma, pegamos o conceito de que “mesmo em momentos dificies podemos criar caminhos alternativos para solucionar o problema ou possibilitar o surgimento de novos caminhos”.

Aprendemos também que a música pode ajudar nos momentos de reflexão.

Leia mais sobre o assunto: https://prp.ufla.br/ciuflasig/generateResumoPDF.php?id=202

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